Técnico do Corinthians indica principal 'empecilho' para Garro e Coronado atuarem juntos
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Por Matheus Fiuza, Rodrigo Vessoni, Vitor Chicarolli e Victor Gomes
Não foi dessa vez, na goleada do Corinthians sobre o Argentinos Juniors, por 4 a 0, na terça-feira, que o torcedor alvinegro reviu Garro e Coronado juntos em campo. O treinador António Oliveira voltou a falar sobre a dupla e explicou o principal ponto de debate para executar a ideia.
“As equipes têm que ser equilibradas e. se não forem equilibradas, podem marcar cinco e sofrem seis (gols), então a vantagem dá na mesma. Nós precisamos encontrar um ponto de equilíbrio e buscar dar qualidade a todos, dar qualidade ao nosso jogo sem nos descompensarmos, claro que é uma equipe que nos últimos seis jogos só sofreu gols em um. Isso para nós é determinante, o que nós buscamos é encontrar um equilíbrio dentro da fase defensiva e ofensiva", comentou em entrevista coletiva na Neo Química Arena.
O argentino iniciou entre os titulares mais uma vez, mas não contribuiu diretamente em nenhum dos quatro tentos, embora tenha sido bem avaliado pela Fiel. Garro foi substituído aos 25 minutos da segunda etapa pelo próprio companheiro de posição, que teve um gol anulado já nos acréscimos após impedimento de Pedro Raul na jogada.
Contratada nesta temporada, a dupla atuou junta em sete partidas, mas apenas em duas ambos começaram entre os titulares: derrotas contra Juventude e Red Bull Bragantino, fora de casa, pelo Brasileirão. Os números também não foram maiores devido às dores de Igor Coronado no quadril direito, que o tirou de combate por três semanas. António Oliveira destacou o talento dos jogadores, mas reforçou que é preciso paciência para colocar em prática.
"O Igor (Coronado) e o Rodrigo (Garro) já jogaram juntos duas vezes como titulares, contra o Juventude e Red Bull Bragantino. É evidente que o talento sempre terá espaço, mas existe uma coisa que se chama equipe e nunca irá se priorizar da equipe, quando eu achar que a equipe estará equilibrada com os dois juntos é ok. Quando eu não achar que isso não é possível, vamos ter paciência, mas é assim, são jogadores muito talentosos, que vão nos ajudar, vão ter oportunidade, que trabalham muito, que estão querendo muito ajudar e estamos muito satisfeitos e orgulhosos do trabalho deles”, complementou o treinador.